Conselho administrativo externo em empresas familiares? Entenda! · Blog Progresso Contabilidade

Conselho administrativo externo em empresas familiares? Entenda!

Saiba os pontos positivos e negativos de contar com um conselho administrativo na empresa da família. Leia e fique por dentro!

Conselho administrativo externo em empresas familiares? Entenda!

A presença de um conselho administrativo em empresas familiares é um assunto um tanto polêmico, mesmo sendo considerada uma boa prática. Justamente por isso, é comum que haja dúvida por parte da gestão sobre o real benefício dessa contratação.

Pensando em esclarecer o assunto, trouxemos este post explicando mais sobre o que realmente é o conselho administrativo e qual é a composição dele, além de elencar os pontos positivos e negativos de contar com um na empresa da família. Quer saber mais? Continue lendo e fique por dentro!

Em que consistente o conselho administrativo?

O conselho administrativo está diretamente ligado aos processos de tomada de decisão. Ele pode ser formado por membros internos ou externos, sendo responsável por supervisionar o andamento das decisões estratégicas e a execução de planos da organização.

Em outras palavras, o conselho não toma as decisões diariamente, mas tem o papel de acompanhar indicadores e avaliar o que os executivos — o alto escalão, principalmente — estão fazendo, medindo a qualidade e até mesmo orientando se eles devem se manter ou não nos cargos.

Entenda as vantagens e desvantagens

É comum que haja um representante de cada sócio ou acionista compondo o conselho administrativo. No caso das empresas familiares, podemos pensar em um cenário no qual cada herdeiro — ou área de responsabilidade — é representado por uma pessoa eleita, que seja de confiança e especialista no negócio.

Separamos 3 aspectos que trazem reflexões com prós e contras sobre esse tópico. Veja a seguir!

Conhecimento agregado

O primeiro ponto fundamental que se deve levar em consideração quando se quer constituir um conselho administrativo para a empresa é a real colaboração por parte dos membros. A composição deve garantir perspectivas diferentes.

Para alcançar esse resultado, a interdisciplinaridade é importante. Além disso, autoridades no assunto devem ser escaladas. O conselho não faz sentido se essas pessoas não forem experts capazes de avaliar as ações estratégicas de maneira sistêmica.

Negociação por princípios

É primordial pensar que o conselho existe justamente para trazer esse olhar que junta profissionalismo e imparcialidade em uma empresa familiar. No caso de impasses e dificuldades para definir o andamento da organização, o conselho administrativo funciona bem, pois vai praticar a negociação por princípios.

Diferentemente da negociação tradicional, na qual um lado perde e outro ganha, nesse modelo por princípios, cada parte define as suas prioridades e todas elas abrem mão do que não é essencial para chegar ao melhor acordo.

Assim sendo, o conselho elimina esse ar de discussão parental e guerra para ver quem ganha — conflito comum em empresas de gestão familiar, que também simboliza um desafio para a perpetuidade da mesma.

Descentralização do poder

Além de equilibrar os interesses de cada parte, o conselho administrativo, de certa forma, mexe na estrutura de distribuição de poder da organização. Ainda que os executivos sejam membros da família, o conselho está lá para garantir que o desempenho das ações atenda ao planejamento, ao propósito do empreendimento e às metas estipuladas.

Dessa forma, na verdade, esse ponto se torna uma faca de dois gumes, já que pode ser tanto positivo quanto negativo, de acordo com o nível de abertura que a família tem para fazer uma gestão horizontal. Para empresas muito fechadas, nas quais essa característica se torna uma fraqueza, o conselho administrativo também surge como uma solução.

O caráter consultor é notório e, na verdade, é a chave para o sucesso dessa iniciativa. Para saber mais sobre, entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar você!