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Balancete de verificação: 5 passos para fazer de modo efetivo

Imagem de documentos empresariais importantes para o balancete de verificação.

Balancete de verificação: 5 passos para fazer de modo efetivo

Se você tem dúvidas sobre a elaboração e a finalidade do balancete de verificação, acompanhe este post. Aqui, mostramos o que você deve fazer para realizá-lo de forma adequada.

Quem tem uma empresa precisa ter o controle financeiro do seu negócio. Afinal, sem as informações corretas, a saúde organizacional é prejudicada. Nesse cenário é importante elaborar o balancete de verificação e para entender melhor, é preciso conhecer o balanço patrimonial.

Esse documento contábil apresenta o cenário atual financeiro e patrimonial da empresa. Dentro desse contexto, a finalidade do balancete de verificação é apresentar o resultado parcial do balanço patrimonial e auxiliar na elaboração desse e de outros relatórios.

Para ficar mais claro, neste post abordamos como montar esse balancete e para que ele serve. Continue lendo e saiba mais!

A finalidade do balancete de verificação

O balancete de verificação é um relatório que apresenta todos os valores de patrimônio e resultado, as movimentações de crédito e débito, além do saldo final. Por isso, ele ajuda na elaboração de outros demonstrativos e contribui para a gestão financeira.

A finalidade do balancete de verificação é demonstrar o cenário atual da empresa. Por isso, facilita a elaboração de outros relatórios, como a Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) e o próprio balanço patrimonial.

Mais do que isso, o documento permite saber se foram realizados gastos desnecessários ou excessivos. A partir dele, também conseguimos notar possíveis falhas na gestão financeira. Por isso, ele é utilizado durante as apurações contábeis.

Se for adotado no começo, o chamado balancete inicial permite fazer regularizações antes de verificar se a empresa teve lucro ou prejuízo. Depois desses ajustes, chega-se ao balancete final, que pode ser ampliado para virar a DRE ou balanço patrimonial.

Assim, fica claro que esse relatório é usado para fins gerenciais. Por meio dele, é possível acompanhar o fluxo de caixa e orçamento da empresa, além de outros quesitos relevantes.

5 passos para fazer o balancete de verificação da sua empresa

Agora que você entendeu qual a finalidade do balancete de verificação, chega o momento de saber como elaborá-lo. A seguir, apresentamos 5 passos. Acompanhe.

1. Determine o período que deseja analisar

O período de análise do balancete de verificação pode variar. Você pode defini-lo como mensal, trimestral ou anual. Tudo depende do objetivo a ser obtido com a geração do relatório.

Além disso, é importante que ele seja feito corretamente. Por isso, é melhor dar um prazo maior entre eles, desde que sua elaboração seja adequada.

Lembre-se de que esse documento pode servir para controle interno ou fiscal. A depender do que você deseja conseguir, é preciso estabelecer um nível de diligência diferente.

2. Defina o que será verificado

O próximo passo é determinar quais elementos estarão presentes no relatório. Eles variam conforme a finalidade do balancete de verificação. Por isso, é possível detalhar: 

  • as naturezas de cada conta, que podem ser credoras ou devedoras;
  • as movimentações e saldos.

Aqui, também é importante considerar o tempo disponível para a equipe elaborar o relatório. Se precisar, faça-o mais simples. Ainda assim ele será útil, desde que os dados e sua concepção estejam corretos.

3. Faça o lançamento de todas as movimentações financeiras

Monte uma tabela com todas as informações bem colocadas. Nela, insira as contas do ativo e suas movimentações nas respectivas colunas. A partir disso, será possível identificar erros ou se a contabilidade está em dia.

Com as informações do balancete, você conseguirá avaliar as finanças organizacionais de forma resumida. Tenha em mente que não precisa ser algo muito detalhado. Uma planilha simples é suficiente.

Para isso, é importante inserir os dados da forma correta. Veja o que é necessário constar na estrutura do balancete de verificação:

  • cabeçalho: é no formato comum e fica na parte superior do documento. Apresenta as informações gerais da empresa e o período analisado;
  • ativo: apresenta as contas da empresa, somente direitos e bens;
  • passivo: apresenta as obrigações e deveres da empresa com terceiros (folha, fornecedores, bancos, impostos);
  • receitas: prestação de serviços, venda de produtos, receitas financeiras (variações em aplicações financeiras);
  • custos: gastos ligados diretamente à produção de um produto ou execução de um serviço;
  • despesas: gastos necessários a empresa, porém, não ocorridos diretamente na confecção do produto/serviço final.
  • patrimônio líquido: capital social (aporte dos sócios na empresa) e reservas de lucros acumulados e não distribuídos aos sócios. Ou prejuízos acumulados;
  • saldo anterior: mostra a situação do último balancete elaborado, a fim de comparar com o atual;
  • débitos e créditos: são as movimentações realizadas no período. Os débitos são as entradas de dinheiro e os créditos, as saídas;
  • saldo final: é o resultado das movimentações, que pode ser lucro ou prejuízo.

O balancete evidencial que é o saldo final é resultado da equação: saldo anterior + receitas – custos – despesas.

4. Apure o resultado de cada conta

Aqui, é bastante simples. Basta somar os débitos e créditos de cada conta. Depois, colocar os resultados no balancete.

5. Estruture o Balancete de Verificação

Por último, adicione a soma dos débitos no saldo anterior e diminua os créditos. Assim, chega-se ao saldo atual. O balancete de verificação deve ser finalizado com a estruturação de contas na sequência correta, que é a seguinte:

  • ativos: são divididos em:
    • circulante: inclui disponibilidades (caixa e bancos), estoque e clientes a receber;
  • não circulante: abrange investimentos e intangíveis;  
  • passivos: têm classificação da seguinte forma:
    • circulante: tem as obrigações de curto prazo, fornecedores, impostos a recolher e salários a pagar;
    • não circulante: são as obrigações a longo prazo;  
  • patrimônio líquido: é o capital social;
  • resultado líquido do período: inclui resultado operacional, deduções da receita bruta, outras receitas operacionais, despesas operacionais e administrativas, resultado financeiro de receitas e despesas financeiras.

Seguindo essa ordem e dicas, é possível elaborar o balancete de verificação com eficiência. No entanto, vale a pena contar com uma contabilidade especializada, já que assim você evita erros e consegue efetivar esse documento mais rapidamente e pode utilizá-lo com frequência.

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